terça-feira, 21 de outubro de 2014

Quebra- cabeças de palavras e letras















Discalculia: Possíveis Dificuldades dos Professores de Matemática em Receber Alunos com Discalculia

A discalculia está relacionada a vários distúrbios como: da memória auditiva, da percepção visual e da escrita, neste caso, o professor deve mudar suas técnicas de ensino, usando métodos concretos para que haja a compreensão das operações matemáticas, das sequências numéricas, dos conceitos de medidas, da orientação tempo/espaço, do reconhecimento de símbolos, etc. Esta compreensão dar-se-á por meio de perguntas claras que possibilitará a transformação da linguagem em expressão matemática. A partir da observação inicial pelo professor o aluno deve ser encaminhado a especialistas como: psicólogo, neuropsicólogo, fonoaudiólogo e psicopedagogo. Para que determinem onde está o verdadeiro problema do indivíduo em observação, pois a discalculia compromete a autoestima, as relações sociais, as habilidades grafomotoras, tornando o individuo impulsivo e inconsistente em seus estudos. A discalculia tem cura desde que seja detectada precocemente e o aluno receba o acompanhamento adequado, pois o diagnóstico é a descrição do atual estágio de desenvolvimento do indivíduo, podendo ser tratada no período de um ano, ou ter os sintomas minimizados durante este acompanhamento. Levando-se e consideração os aspectos mencionados, para o sucesso no tratamento da discalculia, é necessário que exista a relação de apoio, família – escola – profissionais especializados.

Discalculia: Aprofundando Os Conceitos

Inicialmente a discalculia foi estudada por Gestsmann, e por este motivo teve sua primeira nomenclatura como sendo a Síndrome de Gestsmann, que mais tarde se tornaria conhecida como discalculia, um de muitos distúrbios neurológicos, conhecidos atualmente. Sendo classificada como um distúrbio, que causa dificuldade na aprendizagem da matemática, decorrente de uma falha na rede transmissora de impulsos nervosos, que conduzem as informações químicas através dos neurônios, essa falha ocorre na parte superior do cérebro que é a área responsável pelo reconhecimento de símbolos.
Sendo assim, a dificuldade de aprendizagem em matemática de crianças e adolescentes é objeto de estudo de vários campos da saúde e da área educacional.
Segundo Carvalho (2000, p.72) “Pensar em respostas educativas da escola é pensar em suas responsabilidades para garantir o processo de aprendizagem para todos os alunos, respeitando-os em suas múltiplas diferenças”, como as deficiências: da memória auditiva, da percepção visual e da escrita que são agravantes para o desenvolvimento da discalculia, neste caso, o professor deve mudar a metodologia de ensino com o aluno, usando métodos concretos para que haja a compreensão das operações matemáticas e a relação das sequências numéricas, e a partir de perguntas claras venha distinguir símbolos, conceitos de medidas e transformar a linguagem em expressão matemática.
Por isso, muitos professores ao se depararem com casos de alunos portadores de discalculia, acreditam que não há nada a fazer para que o problema seja ultrapassado, auto-avaliando-se como despreparados ou desmotivados para encarar o desafio. O professor inicia a observação do aluno, comunicado aos pais para que o encaminhem para especialistas com: psicólogo, neuropsicólogo, fonoaudiólogo e psicopedagogo. Para que determinem se o problema foi causado por uma lesão cerebral ou pela associação de outros transtornos, pois a discalculia compromete a organização espacial, autoestima, orientação temporal, memória, habilidades sociais e grafomotoras, linguagem e leitura de números e símbolos, impulsividade e inconsistência (memorização).
No entanto estes professores podem adotar algumas estratégias no acompanhamento ao tratamento, como permitir o uso de material eletrônico, tabelas e tabuada no auxilio dos cálculos, o educador não deve fazer uso de palavras que deem ênfase a dificuldade do aluno para não expô-lo a constrangimentos perante os colegas.
Esse problema tem tratamento desde que o aluno receba o acompanhamento adequado. Após o diagnóstico, que é a descrição do atual estágio de desenvolvimento do indivíduo, podendo ser tratado no período de um ano, ou ter as dificuldades minimizadas durante este acompanhamento.
Da relatividade da manifestação do distúrbio, pois depende das particularidades do aprendiz, num dado momento histórico e num dado contexto escolar. Em outras palavras, é falso afirmar que o distúrbio tenha determinadas características de caráter definitivo e descontextualizado (JOHNSON; MYKLEBUST, 1987, p.2).
Levando-se em consideração os aspectos mencionados, para o sucesso no tratamento da discalculia, é necessário que seja detectado precocemente, para que, enquanto o individuo estiver sendo avaliado por um especialista seja inserido através do professor e dos pais no meio social, que inicialmente acontecera em sala de aula com os colegas e se ampliará nas brincadeiras de rua.
Podendo o professor fazer uso de jogos e brincadeiras que estimulem as atividades psicológicas, já que os jogos tem recebido um destaque especial na metodologia da educação matemática. Atualmente os jogos são apresentados às crianças desde os primeiros anos de vida, por ajudar no desenvolvimento motor, na dicção e na formulação de estratégias para obtenção de acertos. Na relação jogo e Matemática, o educador pode criar condições onde o aluno estabeleça ligação entre a linguagem cotidiana e a linguagem matemática teoricamente dita.
Portanto o dinamismo na metodologia de ensino favorece o desenvolvimento psíquico além de estimular  a interação social, firmando traços de confiança entre o docente e o discente.

Fonte: https://psicologado.com/atuacao/psicologia-escolar/discalculia-possiveis-dificuldades-dos-professores-de-matematica-em-receber-alunos-com-discalculia . Acesso em 22/10/2014, às 01:11h.

Silabário da Peppa e George Pig




















Geografia de Ensino Fundamental







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