segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Feliz 2016

Olá amigos!!!
Passou se um bom tempo que não olhei mais pra este espaço.  Muitas foram as emoções nestes últimos meses.  Dentre elas , o nascimento do André Miguel,  um príncipe de apenas 4 meses. Mas prometo que vou me dedicar mais esse ano. Um forte abraço.

domingo, 5 de abril de 2015

Características para diagnosticar sinais e sintomas de dislexia



Na Primeira Infância:

1 - atraso no desenvolvimento motor desde a fase do engatinhar, sentar e andar;
2 - atraso ou deficiência na aquisição da fala, desde o balbucio á pronúncia de palavras;
3 - parece difícil para essa criança entender o que está ouvindo;
4 - distúrbios do sono;
5 - enurese noturna;
6 - suscetibilidade à alergias e à infecções;
7 - tendência à hiper ou a hipo-atividade motora;
8 - chora muito e parece inquieta ou agitada com muita freqüência;
9 - dificuldades para aprender a andar de triciclo;
10 - dificuldades de adaptação nos primeiros anos escolares.

Observação:
Pesquisas científicas neurobiológicas recentes concluiram que o sintoma mais conclusivo acerca do risco de dislexia em uma criança, pequena ou mais velha, é o atraso na aquisição da fala e sua deficiente percepção fonética. Quando este sintoma está associado a outros casos familiares de dificuldades de aprendizado - dislexia é, comprovadamente, genética, afirmam especialistas que essa criança pode vir a ser avaliada já a partir de cinco anos e meio, idade ideal para o início de um programa remediativo, que pode trazer as respostas mais favoráveis para superar ou minimizar essa dificuldade.
A dificuldade de discriminação fonológica leva a criança a pronunciar as palavras de maneira errada. Essa falta de consciência fonética, decorrente da percepção imprecisa dos sons básicos que compõem as palavras, acontece, já, a partir do som da letra e da sílaba. Essas crianças podem expressar um alto nível de inteligência, "entendendo tudo o que ouvem", como costumam observar suas mães, porque têm uma excelente memória auditiva. Portanto, sua dificuldade fonológica não se refere à identificação do significado de discriminação sonora da palavra inteira, mas da percepção das partes sonoras diferenciais de que a palavra é composta. Esta a razão porque o disléxico apresenta dificuldades significativas em leitura, que leva a tornar-se, até, extremamente difícil sua soletração de sílabas e palavras. Por isto, sua tendência é ler a palavra inteira, encontrando dificuldades de soletração sempre que se defronta com uma palavra nova.
Porque, freqüentemente, essas crianças apresentam mais dificuldades na conquista de
domínio do equilíbrio de seu corpo com relação à gravidade, é comum que pais possam submete-las a exercícios nos chamados "andadores" ou "voadores". Prática que, advertem os especialistas, além de trazer graves riscos de acidentes, é absolutamente inadequada para a aquisição de equilíbrio e desenvolvimento de sua capacidade de andar, como interfere, negativamente, na cooperação harmônica entre áreas motoras dos hemisférios esquerdo-direito do cérebro. Por isto, crianças que exercitam a marcha em "andador", só adquirem o domínio de andar sozinhas, sem apoio, mais tardiamente do que as outras crianças.
Além disso, o uso do andador como exercício para conquista da marcha ou visando uma maior desenvoltura no andar dessa criança, também contribui, de maneira comprovadamente negativa, em seu desenvolvimento psicomotor potencial-global, em seu processo natural e harmônico de maturação e colaboração de lateralidade hemisférica-cerebral. 

 
A Partir dos Sete Anos de Idade:

1 - pode ser extremamente lento ao fazer seus deveres:
2 - ao contrário, seus deveres podem ser feitos rapidamente e com muitos erros;
3 - copia com letra bonita, mas tem pobre compreensão do texto ou não lê o que escreve;
4 - a fluência em leitura é inadequada para a idade;
5 - inventa, acrescenta ou omite palavras ao ler e ao escrever;
6 - só faz leitura silenciosa;
7 - ao contrário, só entende o que lê, quando lê em voz alta para poder ouvir o som da palavra;
8 - sua letra pode ser mal grafada e, até, ininteligível; pode borrar ou ligar as palavras entre si;
9 - pode omitir, acrescentar, trocar ou inverter a ordem e direção de letras e sílabas;
10 - esquece aquilo que aprendera muito bem, em poucas horas, dias ou semanas;
11 - é mais fácil, ou só é capaz de bem transmitir o que sabe através de exames orais;
12 - ao contrário, pode ser mais fácil escrever o que sabe do que falar aquilo que sabe;
13 - tem grande imaginação e criatividade;
14 - desliga-se facilmente, entrando "no mundo da lua";
15 - tem dor de barriga na hora de ir para a escola e pode ter febre alta em dias de prova;
16 - porque se liga em tudo, não consegue concentrar a atenção em um só estímulo;
17 - baixa auto-imagem e auto-estima; não gosta de ir para a escola;
18 - esquiva-se de ler, especialmente em voz alta;
19 - perde-se facilmente no espaço e no tempo; sempre perde e esquece seus pertences;
20 - tem mudanças bruscas de humor;
21 - é impulsivo e interrompe os demais para falar;
22 - não consegue falar se outra pessoa estiver falando ao mesmo tempo em que ele fala;
23 - é muito tímido e desligado; sob pressão, pode falar o oposto do que desejaria;
24 - tem dificuldades visuais, embora um exame não revele problemas com seus olhos;
25 - embora alguns sejam atletas, outros mal conseguem chutar, jogar ou apanhar uma bola;
26 - confunde direita-esquerda, em cima-em baixo; na frente-atrás;
27 - é comum apresentar lateralidade cruzada; muitos são canhestros e outros ambidestros;
28 - dificuldade para ler as horas, para seqüências como dia, mês e estação do ano;
29 - dificuldade em aritmética básica e/ou em matemática mais avançada;
30 - depende do uso dos dedos para contar, de truques e objetos para calcular;
31 - sabe contar, mas tem dificuldades em contar objetos e lidar com dinheiro;
32 - é capaz de cálculos aritméticos, mas não resolve problemas matemáticos ou algébricos;
33 - embora resolva cálculo algébrico mentalmente, não elabora cálculo aritmético;
34 - tem excelente memória de longo prazo, lembrando experiências, filmes, lugares e faces;
35 - boa memória longa, mas pobre memória imediata, curta e de médio prazo;
36 - pode ter pobre memória visual, mas excelente memória e acuidade auditivas;
37 - pensa através de imagem e sentimento, não com o som de palavras;
38 - é extremamente desordenado, seus cadernos e livros são borrados e amassados;
39 - não tem atraso e dificuldades suficientes para que seja percebido e ajudado na escola;
40 - pode estar sempre brincando, tentando ser aceito nem que seja como "palhaço" ;
41 - frustra-se facilmente com a escola, com a leitura, com a matemática, com a escrita;
42 - tem pré-disposição à alergias e à doenças infecciosas;
43 - tolerância muito alta ou muito baixa à dor;
44 - forte senso de justiça;
45 - muito sensível e emocional, busca sempre a perfeição que lhe é difícil atingir;
46 - dificuldades para andar de bicicleta, para abotoar, para amarrar o cordão dos sapatos;
47 - manter o equilíbrio e exercícios físicos são extremamente difíceis para muitos disléxicos;
48 - com muito barulho, o disléxico se sente confuso, desliga e age como se estivesse distraído;
49 - sua escrita pode ser extremamente lenta, laboriosa, ilegível, sem domínio do espaço na página;
50 - cerca de 80% dos disléxicos têm dificuldades em soletração e em leitura.

Crianças disléxicas apresentam combinações de sintomas, em intensidade de níveis que variam entre o sutil ao severo, de modo absolutamente pessoal. Em algumas delas há um número maior de sintomas e sinais; em outras, são observadas somente algumas características. Quando sinais só aparecem enquanto a criança é pequena, ou se alguns desses sintomas somente se mostram algumas vezes, isto não significa que possam estar associados à Dislexia. Inclusive, há crianças que só conquistam uma maturação neurológica mais lentamente e que, por isto, somente têm um quadro mais satisfatório de evolução, também em seu processo pessoal de aprendizado, mais tardiamente do que a média de crianças de sua idade.

Pesquisadores têm enfatizado que a dificuldade de soletração tem-se evidenciado como um sintoma muito forte da Dislexia. Há o resultado de um trabalho recente, publicado no jornal Biological Psychiatry e referido no The Associated Press em 15/7/02, onde foram estudadas as dificuldades de disléxicos em idade entre 7 e 18 anos, que reafirma uma outra conclusão de pesquisa realizada com disléxicos adultos em 1998, constando do seguinte:
que quanto melhor uma criança seja capaz de ler, melhor ativação ela mostra em uma específica área cerebral, quando envolvida em exercício de soletração de palavras. Esses pesquisadores usaram a técnica de Imagem Funcional de Ressonância Magnética, que revela como diferentes áreas cerebrais são estimuladas durante atividades específicas. Esta descoberta enfatiza que essa região cerebral é a chave para a habilidade de leitura, conforme sugerem esses estudos.

Essa área, atrás do ouvido esquerdo, é chamada região ocipto-temporal esquerda. Cientistas que, agora, estão tentando definir que circuitos estão envolvidos e o que ocorre de errado em Dislexia, advertem que essa tecnologia não pode ser usada para diagnosticar Dislexia.

Esses pesquisadores ainda esclarecem que crianças disléxicas mais velhas mostram mais atividade em uma diferente região cerebral do que os disléxicos mais novos. O que sugere que essa outra área assumiu esse comando cerebral de modo compensatório, possibilitando que essas crianças conseguiam ler, porém somente com o exercício de um grande esforço.

fonte de pesquisa:  http://www.dislexia.com.br/sintomas.htm#

Dislexia- o que é?

Dislexia é um transtorno genético e hereditário da linguagem, de origem neurobiológica, que se caracteriza pela dificuldade de decodificar o estímulo escrito ou o símbolo gráfico. A dislexia compromete a capacidade de aprender a ler e escrever com correção e fluência e de compreender um texto. Em diferentes graus, os portadores desse defeito congênito não conseguem estabelecer a memória fonêmica, isto é, associar os fonemas às letras.
De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia, o transtorno acomete de 0,5% a 17% da população mundial, pode manifestar-se em pessoas com inteligência normal ou mesmo superior e persistir na vida adulta.
A causa do distúrbio é uma alteração cromossômica hereditária, o que explica a ocorrência em pessoas da mesma família. Pesquisas recentes mostram que a dislexia pode estar relacionada com a produção excessiva de testosterona pela mãe durante a gestação da criança.

Sintomas
Os sintomas variam de acordo com os diferentes graus de gravidade do distúrbio e tornam-se mais evidentes durante a fase da alfabetização. Entre os mais comuns encontram-se as seguintes dificuldades: 1) para ler, escrever e soletrar; 2) de entendimento do texto escrito; 3) para de identificar fonemas, associá-los às letras e reconhecer rimas e aliterações; 4) para decorar a tabuada, reconhecer símbolos e conceitos matemáticos (discalculia); 5) ortográficas: troca de letras, inversão, omissão ou acréscimo de letras e sílabas (disgrafia); 6) de organização temporal e espacial e coordenação motora.

Os sintomas da dislexia variam de acordo com os diferentes graus do transtorno, mas a pessoa tem dificuldade para decodificar as letras do alfabeto e tudo o que é relacionado à leitura.  O disléxico não consegue associar o símbolo gráfico e as letras ao som que eles representam. Podem confundir direita com esquerda, no sentido espacial, ou escrever de forma invertida, ao invés de “vovó”, “ovóv”, “topa” por “pato”. A dislexia também gera a omissão de sílabas ou letras como “transorno” para “transtorno”, até mesmo a confusão de palavras com grafia similar, por exemplo, n-u, w-m, a-e, p-q, p-b, b-d… Ter a necessidade de seguir a linha do texto com os dedos é outro sintoma de dislexia.  O indivíduo sofre com a pobreza de vocabulário, escassez de conhecimento prévio, confusão com relação às tarefas escolares, podendo resultar num atraso escolar. A existência de casos de dislexia na família, dificuldades para compreensão de texto, reconhecer rimas e símbolos, decorar tabuada, inversão, acréscimo ou omissão de letras, saltar ou retroceder linhas no momento da leitura, são sinais de dislexia.

Alguns sinais que podem diagnosticar a dislexia:
- Quando a incompreensão na leitura ultrapassa a fase de alfabetização;
- A leitura é silabada;
- Faz adivinhações, por exemplo, entende a palavra “famoso” como “família” (pois esta última é mais frequente);
- Troca, omite ou inverte as letras durante a leitura;
- Substituição: “todos” por “totos”;
- Omissão: “Chuva forte” por “chuva fote”;
- Acréscimo de letras ou sílabas: “Estranho” por “estrainho”;
-Separação: “Está embaixo da cama” por “Está em baixo da cama”;
Ou “Caiu uma chuva” por “caiu um a chuva”;
- Junção: “A lua está entre as nuvens” por “Alua está entreas nuvens”.


Diagnóstico
O diagnóstico é feito por exclusão, em geral por equipe multidisciplinar (médico, psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo, neurologista). Antes de afirmar que uma pessoa é disléxica, é preciso descartar a ocorrência de deficiências visuais e auditivas, déficit de atenção, escolarização inadequada, problemas emocionais, psicológicos e socioeconômicos que possam interferir na aprendizagem.
É de extrema importância estabelecer o diagnóstico precoce para evitar que sejam atribuídos aos portadores do transtorno rótulos depreciativos, com reflexos negativos sobre sua auto-estima e projeto de vida.


Tratamento
Ainda não se conhece a cura para a dislexia. O tratamento exige a participação de especialistas em várias áreas (pedagogia, fonoaudiologia, psicologia, etc.) para ajudar o portador de dislexia a superar, na medida do possível, o comprometimento no mecanismo da leitura, da expressão escrita ou da matemática.

Recomendações
* Algumas dificuldades que as crianças podem apresentar durante a alfabetização só ocorrem porque são pequenas e imaturas e ainda não estão prontas para iniciar o processo de leitura e escrita. Se as dificuldades persistirem, o ideal é encaminhar a criança para avaliação por profissionais capacitados;
* O diagnóstico de dislexia não significa que a criança seja menos inteligente; significa apenas que é portadora de um distúrbio que pode ser corrigido ou atenuado;
* O tratamento da dislexia pressupõe um processo longo que demanda persistência;
* Portadores de dislexia devem dar preferência a escolas preparadas para atender suas necessidades específicas;
* Saber que a pessoa é portadora de dislexia e as características do distúrbio é o melhor caminho para evitar prejuízos no desempenho escolar e social e os rótulos depreciativos que levam à baixa-estima.


fontes consultadas:
http://drauziovarella.com.br/crianca-2/dislexia/
http://www.centropsicopedagogicoapoio.com.br/quais-os-principais-sintomas-da-dislexia/

ATIVIDADES SOBRE A PÁSCOA















sábado, 4 de abril de 2015

Feliz Páscoa!!!!






Desejo aos amigos uma abençoada Páscoa!!!
Que possamos tomar posse da Graça de Deus em nossas vidas!!!
Abraços fraternos.
Márcia Fernanda

sexta-feira, 20 de março de 2015

O que é DISGRAFIA?

A disgrafia pode ser caracterizada como um tipo de dificuldade de aprendizagem relacionada à linguagem, caracterizada por alterações na pressão da letra e falta de harmonia nos movimentos dissociados, bem como signos gráficos indiferenciados.
Entre as causas da disgrafia, acredita-se que estão os distúrbios da psicomotricidade em geral, e da percepto-motricidade em particular. No entanto, a disgrafia, assim como outros distúrbios de aprendizagem, não é considerada uma doença. 
Trata-se, de uma dificuldade que pode ser contornada com acompanhamento adequado, direcionado às condições de cada caso. Em muitos casos, a disgrafia também está associada à uma dislexia.
Como a escrita disgráfica pode ser observada através de manifestações como traços pouco precisos e incontrolados ou traços demasiado fortes que vinquem o papel, muitas vezes ela é confundida com a “má caligrafia” ou “letra feia”. Dessa forma, entende-se que a disgrafia seria a continuidade de uma fase pré-caligráfica, quando a letra tem dimensões irregulares, tremores, angulações, inclinações e arranjo espacial desordenado.
A disgrafia, por estes fatores,  é também chamada de letra feia. Isso acontece devido a uma incapacidade de recordar a grafia da letra. Ao tentar recordar este grafismo escreve muito lentamente o que acaba unindo inadequadamente as letras, tornando a letra ilegível. Algumas crianças com disgrafia possuem também uma disortografia amontoando letras para esconder os erros ortográficos. Mas não são todos disgráficos que possuem disortografia A disgrafia, porém, não está associada a nenhum tipo de comprometimento intelectual.
 
CARACTERÍSTICAS
  • As principais características da disgrafia são a dificuldade para escrever, a escrita marcada por junção de letras maiúsculas e minúsculas, a mistura de letras do tipo bastão e cursiva, letras muito juntas ou incompletas, dificuldade ou lentidão para realizar cópias, falta de respeito aos limites espaciais de escrita, emprego de muita força ou pouca pressão no momento da escrita, comprometendo a caligrafia.
  • Dentre outras características estão também: a troca de letras que se parecem sonoramente (faca, vaca); confusões de sílabas (encontraram / encontrarão); adições (ventitilador); fragmentações (em saiar, a noitecer); omissões (cadeira, cadera); inversões (pipoca, picoca); junções (nodiasiguinte, sairei maistarde).
  • A criança disgráfica tem o desenvolvimento intelectual normal. No entanto ela é incapaz de produzir uma escrita culturalmente aceitável, e isso acaba interferindo em toda a sua produção e aproveitamento acadêmico.
  • São encontrados nos disgráficos, perturbação da lateralidade, do esquema corporal e das funções perceptivo-motoras, bem como perturbação de eficiência psicomotora (motricidade débil, perturbações leves do equilíbrio).
  • A disgrafia pode ser adquirida por lesão ou pode ser resultado de uma disfunção no Sistema Nervoso Central. A disfunção resulta no desenvolvimento anormal da habilidade de escrever;
  • Como se trata de uma disfunção do SNC, a disgrafia pode atingir todas as classes sociais e se a criança não recebe a devida estimulação o problema tende a se agravar; 

  • Podemos encontrar dois tipos de disgrafia:
    - Disgrafia motora (discaligrafia): a criança consegue falar e ler, mas encontra dificuldades na coordenação motora fina para escrever as letras, palavras e números, ou seja, vê a figura gráfica, mas não consegue fazer os movimentos para escrever - Disgrafia perceptiva: não consegue fazer relação entre o sistema simbólico e as grafias que representam os sons, as palavras e frases. Possui as características da dislexia sendo que esta está associada à leitura e a disgrafia está associada à escrita.
    Alguns estudiosos consideram outros dois tipos de disgrafia:  a motora e a pura. 
  • A motora atinge a maioria dos disgráficos e é a dificuldade em escrever palavras e números corretamente. 
  • Já a disgrafia pura é um pouco mais difícil de ser diagnosticada. pois atinge a criança depois de algum trauma emocional onde  a criança tenta chamar a atenção para algum problema através da letra.
 É importante que se busque intervenções o mais precocemente possível de modo a amenizar o problema da caligrafia. Dentre estas estariam:
  • Iniciar tratamento psicopedagógico que dê enfoque à estimulação linguística global e atendimento individualizado complementar a escola.
  • Pais e professores devem evitar repreender a criança pelos problemas específicos.
  • A escola deve reforçar o aluno de forma positiva sempre que conseguir realizar uma conquista.
  • Enfatizar a expressão oral nas avaliações escolares.
  • Encorajar a expressão gráfica da criança através de diferentes materiais (artes plásticas, pinturas, desenhos). Todas as tarefas que impliquem o uso das mãos e dos dedos são positivas.
  • Incitar a criança a recortar desenhos, figuras, colar e picotar.
  • Promover situações prazerosas em que a criança utilize a escrita, como escrever pequenos recados, fazer convites e escrever postais.
  • Incentivar a realização de atividades como contornar figuras, pintar dentro dos limites, ligar pontos, seguir tracejados, dentre outros exercícios que estimulem o desempenho motor.
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Fontes: http://espacoeducar-liza.blogspot.com.br/2011/07/o-que-e-disgrafia.html
http://www.deborahramos.com/artigos/o-que-e-disgrafia/
http://www.psicopedagogavaleria.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=18:artigo-3&catid=1:artigos&Itemid=11

DISORTOGRAFIA- o que é?


O transtorno específico da grafia que, geralmente, acompanha a dislexia é conhecido como disortorgrafia. É a dificuldade de aprender e desenvolver as habilidades da linguagem escrita. 
Define-se como disortografia, os erros na transformação do som no símbolo gráfico que lhe corresponde. Nem sempre a disortografia faz parte da dislexia e pode surgir nos transtornos ligados à má alfabetização, na dificuldade de atenção sustentada aos sons, na memória auditiva de curto prazo (Deficit de Atenção) e também nas dificuldades visuais que podem interferir na escrita.
A disortografia é a incapacidade de estruturar gramaticalmente a linguagem, podendo manifestar-se no desconhecimento ou negligência das regras gramaticais, confusão nos artículos e pequenas palavras, e em formas mais banais na troca de plurais, falta de acentos ou erros de ortografia em palavras correntes ou na correspondência incorrecta entre o som e o símbolo escrito, (omissões, adições, substituições, etc.).
A disortografia não diz respeito a aspectos gráfico-motores como o traçado, a forma ou direção, mas antes à associação correta entre sons e letras, regras de ortografia e ainda é necessário ter em conta certos casos pontuais em que a associação entre sons e letras não é tão clara.
Os mecanismos envolvidos no desenvolvimento da escrita, abaixo enumerados, irão permitir uma escrita correta, tanto no ditado, como na cópia.
Estes são, a percepção auditiva que irá permitir à criança discriminar os sons dos fonemas e a retenção do estímulo sonoro para a sua análise e transcrição. A correta percepção visual vai permitir diferenciar os diversos grafemas em função das suas características visuais. A percepção espaço-temporal permite a análise gráfico-visual, a compreensão do ritmo e dos aspectos temporais da cadeia falada para comprovar a adequação grafema—fonema. 
Os problemas associados à disortografia podem ser: 

Perceptivos:
  • Deficiência na percepção e na memória visual auditiva
  • Deficiência a nível espaço-temporal (correta orientação das letras), discriminação de grafemas com traços semelhantes e adequado acompanhamento da sequencia e ritmo da cadeia falada.

Linguístico:

  • Problemas de linguagem – dificuldades na articulação
  • Deficiente conhecimento e utilização do vocabulário

Afetivo-emocional:

  • Baixo nível de motivação

Pedagógicas:

  • Método de ensino não adequado, (utiliza frequentemente o ditado, não se ajusta à necessidades diferenciais e individuais dos alunos, não respeitando o ritmo de aprendizagem do sujeito).
Existem vários tipos de erros característicos da Disortografia, que serão enumerados a seguir:
a) Erros linguístico-perceptivos (quer por omissão, adição e inversão de sons)
Omissões 
  • de fonemas – “como” em vez de “cromo”; “pato” em vez de “patos” 
  • de sílabas inteiras – “car” em vez de “carta” 
  • de palavras
Adições 
  • de fonemas por defeito ou demasia na análise de palavras – “cereto” em vez de “certo” de sílabas inteiras – “castelolo” em vez de “castelo” de palavras
Inversões 
  • de sons por incapacidade de seguir a sequência dos fonemas
  • de grafemas em sílabas inversas “aldo” e não “lado”; “preto” e não “perto”; “bulsa” e não “blusa”
  • de sílabas numa palavra de palavras

Estes erros são característicos dos primeiros anos de aprendizagem e podem desaparecer com a correta utilização das palavras.
b) Erros viso-espaciais (quer por substituição, confusão ou omissão)
Substituições
  • de letras que se diferenciam pela sua posição no espaço – d/p; p/q
  • de letras semelhantes visualmente – m/n; o/a; i/j
Confusões
  • de palavras com fonemas que admitem dupla grafia- ch/z; s/z
  • de palavras com fonemas que admitem duas grafias em função das vogais – g/c
Omissões 
  • da letra H por não ter correspondência fonética (não se lê)
A escrita em espelho é muito rara na Disortografia.
c) Erros viso-analíticos
  • Dificuldades em fazer a síntese e associação entre fonemas e grafemas.
d) Erros relativos ao conteúdo
  • Dificuldades na separação de sequências gráficas pertencentes a dada sequência fônica, respeitando os espaços em branco
  • União de palavras – “ocarro” em vez de “o carro”
  • Separação de sílabas de uma palavra – “es tá”
  • União de sílabas de palavras diferentes – “es tacasa”
e) Erros relacionados com regras de ortografia
  • Não colocar “m” antes do p/b
  • Infringir regras de pontuação – não colocar o ponto final no final das frases
  • Não respeitar as maiúsculas depois do ponto final ou no início do texto
  • Não hifenizar nas mudanças de linha
 SUGESTÕES PEDAGÓGICAS:
  • Encorajar as tentativas de escrita da criança, mostrar interesse pelos trabalhos escritos e elogiá-la.
  • Incitar a criança a elaborar os seus próprios postais e convites, a escrever o seu diário no final do dia como rotina.
  • Chamar a atenção da criança para as situações diárias em que é necessária a utilização da escrita.
  • Incite a criança a ajudá-la na elaboração de uma carta.
  • Não valorize demasiado os erros ortográficos da criança uma vez que estes já são motivo de repreensão e frustração demasiadas vezes.
  • Não corrija simplesmente os seus erros mas tente antes procurar a solução com a criança (ex.: "qual a outra letra que podemos usar para fazer esse som?").
  • Recorra a livros de atividades que existem no mercado que permitem à criança trabalhar os vários casos de ortografia.
  • Não sobrecarregue, contudo, a criança com trabalhos e fichas que a cansem demasiado e a levem a ver as atividades acadêmicas como desagradáveis, utilize a ludicidade. 
Fontes: http://www.maemequer.pt/desenvolvimento-infantil/desenvolvimento-fase-a-fase/desenvolvimento/disortografia-o-que-e-e-como-e-visivel
http://www.maemequer.pt/desenvolvimento-infantil/crescer/desenvolvimento/como-entender-os-dis-dislexia-disortografia-disgrafia-discalculia
http://www.centropsicopedagogicoapoio.com.br/o-que-e-disortografia/